O VSM (Mapemamento de Fluxo de Valor) consiste em uma série de parâmetros -com valor agregado ou não – básicos para qualquer produto ou serviço. Esta técnica envolve desde as condições das matérias primas até a entrega do produto final e a garantia da satisfação do cliente.
Desvendando o VSM
O Mapeamento de Fluxo de Valor é uma estratégia de negócio capaz de ampliar a visão da produção. Graças a esta característica, o VSM ajuda a apontar as melhores oportunidades de melhorias em cada estágio da produção.
Assim, esta ferramenta também pode ser aplicada para identificar falhas e atrasos nos processos de produção. Portanto, esclarece quais pontos que não agregam valor ao produto final. A partir destas informações, o VSM permite criar um retrato do estado presente. Assim como determinar as expectativas para seu estado futuro.
No Mapeamento de Fluxo de Valor, os processos são classificados de três formas:
- Processos que realmente geram valor;
- Processos que não geram valor, mas são fundamentais para a conservação da qualidade;
- Processos que não geram nenhum tipo de valor e podem ser totalmente eliminados.
Aliás, para poder fazer a classificação entre os processos, é essencial conhecer profundamente cada um deles. Sobretudo, o mapeamento de fluxo de informações deve ser realizado em conjunto com o mapeamento do processo. E o VSM precisa abranger ambos para oferecer informações mais sólidas.
Desenvolvendo VSM
Para desenhar um mapa de fluxo de valor assertivo e eficiente, é preciso seguir alguns passos fundamentais:
Identificação da família de produto e do processo
Logicamente, o primeiro passo é destacar a família de produtos deve ser mapeada. É importante manter os esforços direcionados preferencialmente para os pontos mais urgentes.
Desenhar o processo atual
É preciso, em seguida, fazer um retrato fiel e uma análise minuciosa do processo atual. Para tanto, é necessário contar com a ajuda de todos os envolvidos com ele. Como por exemplo, os gestores e colaboradores da linha de frente.
O próximo estágio é elencar os estágios do processo. Além de seus pontos de início e fim, os tempos envolvidos, os dados dos fornecedores, dos clientes externos, entre outros.
Então, deve-se identificar quais estágios são os que absorvem a maior parte dos recursos da empresa. Assim como os que trazem mais valor ou lucro.
Analisar o fluxo de valor atual
Neste ponto, é preciso responder algumas perguntas básicas para verificar qual é o fluxo de valor atual do processo.
A partir das respostas a estes questionamentos, pode-se montar um plano de ação para melhorar o fluxo de valor atual.
Alguns exemplos de perguntas que podem ser feitas são:
- Quais etapas do processo geram, realmente, valor para o cliente?
- Quais são os desperdícios que podem ser percebidos?
- Quais recursos estão sendo utilizados, e em qual volume?
- De que forma pode-se eliminar ou diminuir as falhas do processo?
Idealizar o VSM
Uma vez obtido o retrato realista do atual progresso, é o momento de se idealizar como ele deveria ser. Para conseguir qual seria o fluxo de processo ideal, é preciso o envolvimento de toda a equipe. Assim, nenhum aspecto é deixado de lado.
O objetivo é alcançar um melhor fluxo de produção, utilizando a redução da quantidade de inventário ou da espera entre etapas.
Desenvolver o plano de ação
Neste ponto, já se obteve uma visão detalhada do processos atual. Além disso, o contraste entre este estado e o que é necessário para torná-lo mais fluído já foi feito. Portanto, está na hora de moldar o plano de ação.
Para colocar o plano em prática, pode-se lançar mão das ferramentas do Lean Six Sigma. Como por exemplo, o Kaizen e o 5W2H, entre outros.
Nesta fase, o primordial é esclarecer para a equipe quais são as principais ações que devem ser realizadas. Igualmente importante é estabelecer a cronologia em que devem ocorrer para que tudo saia de acordo com o planejado.
Conseguiu entender o que é o VSM e como fazer uma aplicação eficiente? Qualquer dúvida que tenha restado, deixe nos comentários que iremos esclarecer para você.